Florestan Fernades
Neste artigo discutirei uma das vertentes de interpretação à respeito das relações sociais do Brasil , para redigir as páginas subseqüentes introduzi um arcabouço teórico a partir das teses dos teóricos brasileiros Gilberto Freyre e Florestan Fernandes, ambos detiveram seus estudos para explicar a desigualdade racial
Gilberto Freyre é um dos autores que detiveram suas análises à respeito do patriarcalismo que foi estabelecido no Brasil como forma de estratégia da Colonização Portuguesa.Essa dominação foi exercida com homens por meio da utilização de sua sexualidade como recurso para aumentar a população escrava. As bases institucionais dessa dominação são o grupo doméstico rural e o regime da escravidão. Na A obra Casa Grande & Senzala, o autor desenvolveu uma tese na qual predominava a positividade negra na formação social brasileiro, ele tentou modificar essa negatividade vista na miscigenação, transformando o mulato em algo positivo, ao assumir essa “ mulatidade” Freyre rompe os preconceitos anteriores.
Florestan Fernandes concorda com Freyre pelo fato dos dois vêem o setor doméstico como dominante, ele troca um eixo de interpretação da sociedade brasileira com grande impacto, tomando como ponto de partia histórico a sociedade escravista do Império. Para ele, o Estado Patrimonial se sobrepõe a sociedade de classes pelo fato de algumas funções estatamentais serem perpetuadas pela escravidão.Dessa forma Florestan, usa três conceitos de estratificação : a casta, o estamento e a classe; assim, os negros fazem parte da castas; os escravos não formam uma classe e sim agentes sociais que são responsáveis pela produção e acumulação desde de sua essência, se contrapondo a isto eles assumem funções que deveriam ser exercidas pelo Estado, assim, tornam-se alienados do sistema de benefícios patrimoniais, e também marginalizados pela ordem competitiva da sociedade de classes.
A formação da colônia brasileira é marcada por um processo de