Floresta

Universidade de Brasília - UnB
Departamento de Engenharia Florestal
Disciplina: Secagem e Preservação de Madeiras
Professor: Alexandre Florian da Costa

Relatório 1 – Aula Prática
Teor de Umidade da Madeira

Mariana Rezende de Oliveira e silva – 10/0017291

Brasília – DF, 18 de abril de 2013

1. Introdução

Os processos de desenvolvimento e crescimento de uma árvore dependem da presença de grande quantidade de água e de seu movimento desde as raízes até as folhas, aonde são produzidos alimentos e transportados até as zonas de crescimento (Klitzke). Geralmente os tipos de água presentes na madeira são classificados como: água livre ou capilar, aquela localizada nos lumes celulares e nos espaços intercelulares; água higroscópica, aquela que se encontra adsorvida pelas paredes celulares e hemiceluloses que constituem a maior parte da madeira (Calonego, 2006); e água de constituição que participa da constituição química da madeira. O teor de umidade de uma árvore viva varia entre 35% e 200%, aproximadamente, dependendo da espécie, variando sua proporção em relação à massa específica da espécie em condições da região onde se desenvolve (Klitzke). Existem vários métodos para determinação da umidade da madeira, alguns são mais precisos e mais vagarosos, outros permitem uma obtenção mais rápida da umidade, porém com pouca precisão. Podemos citar como exemplos o método do medidor elétrico, secagem em estufa, destilação, titulação de Karl Fisher, higrométrico e radiação nuclear. O método mais simples e preciso de determinação do teor de umidade da madeira é o método gravimétrico, porém, o mesmo apresenta como desvantagem o fato de ser destrutivo, de exigir muito tempo para obter-se a resposta e ser inviável para espécies com componentes voláteis (Calonego, 2006). A determinação do teor de umidade da madeira de forma precisa e imediata durante o processo de secagem é imprescindível para a obtenção de produtos de qualidade e com menores perdas de