floresta subtropical
Cobrindo extensas áreas do planalto Meridional, essa paisagem vegetal, formada por coníferas (araucárias) e outras espécies, também foi degradada em sua maior parte. Durante várias décadas do século atual, essa floresta representou a principal fonte de madeira para o mercado interno e externo. O crescimento da população da região e a necessidade de matérias-primas e terras férteis são algumas das causas de sua destruição.
É uma espécie ameaçada de extinção que ainda continua sendo explorada ilegalmente, devido a boa qualidade da madeira. Calcula-se que do ano de 1930 até hoje, cerca de 100 milhões de árvores da espécie foram derrubadas, deixando a araucária a beira da extinção.
Antigamente, a Mata das Araucárias ou dos Pinheiros-do-Paraná, estendia-se do sul dos estados de Minas Gerais e São Paulo até o sul do Rio Grande do Sul, avançando pelo extremo Nordeste da Argentina. Sua extensão era 100.000 km2.
Mas este ecossistema está praticamente extinto e com ele, diversas espécies de roedores, inúmeras aves e insetos que se alimentavam do pinhão, fruto dos pinheiros, também estão ameaçados de extinção pois durante 150 anos, a Mata dos Pinhais alimentou a indústria madeireira do Sul, que a empregava na construção de casas e no fabrico de móveis. Mais tarde, por volta dos anos 20 a 60, descobriu-se o mercado externo para a araucária, e a consequente escassez dos pinheiros.
Hoje, metade das araucárias ainda restantes está confinada em "museus", ou seja, as áreas de preservação aos cuidados dos estados e do governo federal. Restam menos de 300.000 hectares, área equivalente a uma das grandes fazendas do Norte do País, que representam a adaptação da Mata Atlântica a um clima subtropical, mais temperado.
O clima característico nas regiões de ocorrência da Floresta de Araucária é o subtropical, com chuvas relativamente regulares o ano todo, e temperaturas relativamente baixas. O pinheiro pode atingir até 50m de altura,