Floresta pluvial
Floresta pluvial costeira ou Mata Atlântica, situa-se nas montanhas e planícies costeira, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. A região sul do Espírito Santo e de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, são as únicas áreas onde esse bioma não se desenvolveu originalmente. A Mata Atlântica têm árvores com folhas largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias), com as da Floresta Amazônica. A altura média do andar superior oscila entre 30 e 35m, mas a maior densidade da vegetação é a do andar arbustivo. Há grande diversidade de epífitas (bromélias e orquídeas)
A Mata Atlântica é um dos biomas mais devastados pela exploração humana; calcula-se que restam apenas 5% da floresta original que havia por ocasião da chegada dos primeiros colonizadores europeus. Extensas áreas de florestas foram totalmente destruídas, em muitos casos para dar lugar a plantações de cana-de-açúcar, cacau e banana.
Flora: goiabeira, jabuticabeira, jequitibá, pitangueira, jacarandá, pau-brasil e palmeiras.
Fauna: onças, caititus, macacos, aves (macuco, jacutinga, tucano, papagaio e araponga), répteis e anfíbios.
A redução dos hábitats e a exploração desenfreada dos recursos florestais, colocaram em risco de extinção grande parte das espécies da Mata Atlântica constituindo-se assim no bioma brasileiro que abriga o maior número de espécies ameaçadas. Entre as 633 espécies animais que constam da lista das espécies ameaçadas de extinção divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2004, 383 pertencem a Mata Atlântica, como o Mico-leão-dourado, o mono-carvoeiro e a