floresta da tijuca
Trata-se de vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento, causado pelas fazendas de café, estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do Império. A missão foi confiada ao major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos em 1861. Foram plantadas 100 000 mudas em treze anos, principalmente espécies nativas da Mata Atlântica.
O substituto do major Archer, o barão d'Escragnolle, empreendeu um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.
Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.
Exemplo dessa difícil convivência é a jaqueira. Aqui introduzida, demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos (dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.
A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispõe de praças com brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares e comunitárias e restaurantes. De acordo com o ICMBio, é a Área de Conservação federal mais visitada do país, recebendo uma média de 2 milhões de visitantes ao ano.
É um local adequado à educação ambiental de crianças e adultos, possibilitando a integração harmoniosa entre o homem e a natureza. A administração do Parque oferece passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos durante a semana.
Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental também realizam passeios pela floresta.