Flip flop
Quando falamos em Circuitos Digitais, podemos dividi-los em dois tipos básicos: os combinacionais e os sequenciais. Os circuitos combinacionais são aqueles em que o resultado da saída depende única e exclusivamente dos valores das entradas. Esse é o caso das portas lógicas. Na porta AND, por exemplo, todas as vezes em que colocarmos 1 em cada uma de suas entradas, a saída também será 1. Já os circuitos sequenciais são os que as saídas dependem das variáveis de entrada e de seus estados anteriores que ficam armazenados, ou seja, neles existe uma realimentação do da saída para a entrada (estado interno), que fazem as condições atuais de entrada e o estado interno determinarem a condição da saída. Um dos principais circuitos sequenciais existentes é o FLIP-FLOP. Flip-flop é um circuito digital com duas saídas Q1 e Q2, as quais estão sempre em estados opostos, entradas para as varáveis e uma entrada de controle (clock). Eles são conhecidos também como biestáveis, por possuírem dois estados lógicos estáveis 0 e 1, os quais são alcançados por meio de uma combinação das variáveis e do clock. Terminado o pulso, o flip-flop mantem o estado até o próximo pulso onde, de acordo com as variáveis de entrada, mudará ou não seu estado.
Fig. 1: Exemplo de um Flip-flop genérico.
Fig. 1: Exemplo de um Flip-flop genérico. A principal contribuição e função do flip-flop na eletrônica é sua capacidade de armazenar níveis lógicos temporariamente, funcionando como elemento de memória. Ele pode armazenar um bit de informação ou um número binário maior. O flip-flop surgiu no ano de 1919, inventado por William Eccles e F. W. Jordan, sendo inicialmente chamado de circuito de disparo Eccles-Jordan. O nome flip-flop só foi adotado posteriormente, fazendo referencia ao som que um alto falante produz quando conectado à saída de um amplificador no processo de chaveamento do circuito. Existem vários tipos de flip-flop que variam de acordo com sua constituição, o que altera as