Flexibilidade
* Além de uma qualidade física ou valência física, ou capacidade motora , a flexibilidade pode também ser considerada uma forma de trabalho (exercícios de flexibilidade). O alongamento, por sua vez, não é uma qualidade física, só uma forma de trabalho (exercícios de alongamento).
* Através dos exercícios de alongamento, trabalhamos a qualidade física flexibilidade. No entanto, dependendo da intensidade e do tempo de permanência na postura de alongamento, estaremos lidando com objetivos diferenciados
(manter ou ampliar uma flexibilidade anteriormente observada).
* Com a tensão de alongamento, o tecido aumenta seu comprimento. Se, após liberar a tensão do alongamento o tecido retornar a seu tamanho original, denominamos isso de comportamento elástico. Para se alcançar a deformação
“permanente” (plástica), requer-se tensão moderada e tempo em postura relativamente longo, sendo então importante continuar com a mesma tensão e aumentar o tempo de permanência em alongamento conforme os progressos no treinamento e seus respectivos objetivos.
* Tanto os tecidos contráteis (sarcômeros) como os não contráteis (tendões e ligamentos) têm propriedades elásticas e plásticas. Se há intenção de ocasionar deformação plástica no tecido, e o consequente e progressivo aumento do grau de flexibilidade, a tensão aplicada deve alcançar o limite elástico do tecido e mantê-lo por determinado tempo, a ponto de superá-lo.
* Atualmente, observa-se a utilização da nomenclatura alongamento (de forma genérica) para as sessões de flexibilidade que objetivam deformação
“permanente” dos tecidos.
* O alongamento suave, com pouco tempo de permanência na postura, é a forma de trabalho que não visa a aquisição de novos níveis de flexibilidade.