Flexibilidade de tronco em oficiais alunos da escola de comando e estado maior do exército (eceme)
O American College of Sports Medicine (ACSM) incluiu a flexibilidade como componente da aptidão física relacionada à saúde em 1998, posicionamento corroborado pela literatura científica desde então. Ainda não há estudos para definir o grau necessário de flexibilidade para militares brasileiros, que pode ajudar na realização de tarefas físicas específicas com eficiência e menor risco de lesões. Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de flexibilidade linear de tronco dos alunos da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME). Participaram do estudo 56 militares, do sexo masculino, com idade de 37,1 + 1,2 anos, ativos, realizando treinamento físico preconizado pelo Exército Brasileiro (EB) há pelo menos 18 anos. Os sujeitos foram submetidos ao teste de sentar e alcançar, após realização de um aquecimento padronizado, sendo registrado o melhor dos 3 ensaios obtidos e para a avaliação da flexibilidade foi usado o protocolo do ACSM que classifica em Bem Abaixo da Média (BAbM), Abaixo da Média (AbM), Média (M), Acima da Média (AcM) e Bem Acima da Média (BAcM). Para análise, foi realizada a estatística descritiva, utilizando o SPSS 10 e o Excel 2000 for Windows. Do total da amostra, um foi excluído por apresentar lesão na região lombar que impediu o teste e oito por realizarem treinamento de flexibilidade complementar ao adotado pelo EB. Os resultados estão apresentados a seguir:
|Percentil (%) |10 |20 |30 |40 |50 |60 |
|47 |29,67 + 9,06 cm |8 |13 |11 |9 |6 |
| | |(17,0%) |(27,7%) |(23,4%) |(19,1%) |(12,8%) |
Comparados os percentis dos escores, com exceção do primeiro (10%) e do último (90%), concluiu-se que os alunos da ECEME apresentaram um nível de