Flavio Cavalcanti
FLÁVIO CAVALCANTI
(Apresentador de TV e jornalista)
1923-1986
Seu nome é Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti. Ele nasceu no Rio de Janeiro a 15 de janeiro de 1923. Começou, aos 22 anos, a trabalhar no Banco do Brasil. Mas os mesmo tempo, estreou como repórter no jornal carioca “A Manhã”. Posteriormente foi funcionário da Alfândega do Rio de Janeiro, onde ficou até 1964. Seu pendor maior era pelo jornalismo e fez entrevistas memoráveis com o político fluminense Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”. Esteve ainda nos Estados Unidos e entrevistou o presidente Kennedy, na casa Branca. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que registrou época, pois entre outras coisas criou o primeiro júri da televisão brasileira. Começou também a compor e influenciou muito nas tendências musicais. Artistas, que se tornaram consagrados, começaram com Flávio Cavalcanti. Seu estilo era contundente. Letras medíocres, músicas iam para o lixo. Literalmente. Ele quebrava discos e jogava fora. Criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto, ao pedir o intervalo. O “tira bota” dos óculos também foi marcante. Seu primeiro programa foi “Discos Impossíveis”. Na Rádio TUPI. Em 1951 compôs “Mancha de Baton”, que foi gravada pelo conjunto: “Os Cariocas”. Em 1952, na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, seu programa fazia sucesso. Dolores Duran gravou sua música “Manias”. Essa música, além de outras, Flávio fez em parceria com o irmão Celso. Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o programa: “Nós os Gatos”. Em 1957, na TV TUPI, estreou seu programa definitivo: “Um Instante Maestro”. Em 1965 lançou na TV Excelsior o Júri, que muito marcou. Em 1966 reeditou o mesmo programa e lançou mais dois: “A Grande Chance” e “Sua Majestade é a Lei”. Em 1968 realizou o programa: “ A Grande Chance” em Portugal. Em 1970 lançou: “Programa