Flash e tecnologia

Durante uma das aulas totalmente irrelevantes entre as várias que tenho nesse penúltimo semestre de faculdade, comecei a fazer uma pequena análise a propôs do avanço das mídias de armazenamento através dos tempos atuais, e conclui, pelo que vocês devem ter notado pelo título desse post, que tecnologia, religião e memórias flash andam 24 horas de mãos dadas.
Comecei a minha análise voltando um pouco no tempo, na verdade voltando pra caralho no tempo, algo assim como uns 15 anos atrás, que provavelmente foi mais ou menos a época que ganhei meu primeiro computador: Um 286 DISMAC (lembro até a marca..) com 30MB de disco rígido e incríveis 640KB de memória RAM.
Parem para pensar um pouco. Antigamente você tinha que se virar com um computador que possuia minúsculos 640KB de RAM para poder rodar um sistema operacional, suas aplicações residentes e seus programas de trabalho, e tudo isso normalmente de uma só vez caso você necessitasse que seu computador tivesse alguma utilidade. Para vocês terem uma idéia de quão pouco é 640KB de RAM, imagine que o driver de meu primeiro mouse logitech travava a minha máquina, e não porque era mal feito ou era incompatível com meu sistema (tá, até era, tinha que rodar em modo protegido e tals mais isso não vem ao caso), mais sim porque simplesmente ele era maior que TODA A RAM disponível em meu sistema. Agora deu para sentir o drama né? E Lembrem-se, a gente rodava Windows nisso ae.
Foi ai que inventaram as memórias DIMM e a maioria dos computadores passou a ter pelo menos 8MB de RAM. Com isso veio o aumento dos discos, com alguns apresentando incríveis 120MB de espaço em disco.
Isso é tecnologia.
Dai avançando bastante no tempo para ajudar a encurtar a história, inventaram os pendrives de 128MB, 256MB e de – pasmem – 512MB. Vejam, você tinha quase cinco vezes o armazenamento de poucos anos atrás, e de quebra podia carregar toda essa quantidade inconstitucionalissimamente grande de armazenamento na palma da sua mão.
Isso, crianças,