fixação biológica de N
1. INTRODUÇÃO
Dentre os componentes do ar atmosférico, o mais abundante é o nitrogênio, encontrado em sua forma combinada (N2), a qual as plantas não são capazes de utilizar, sendo considerado assim como o elemento químico limitante para o crescimento vegetal (VITOUSEK et al., 1997). Isto porque as plantas requerem nitrogênio em quantidade superior a qualquer outro nutriente mineral (EPSTEIN; BLOOM, 2005). O ciclo global do nitrogênio sofre influência da ação humana sobre a natureza, principalmente em virtude do aumento das atividades agrícolas, da queimada de combustíveis fósseis com consequente conversão do N2 inerte em formas reativas de nitrogênio (MELILLO, 1996; HASTINGS et al., 2009). Uma pequena parcela de espécies de procariotos possui a enzima nitrogenase que é capaz de reduzir o N2 em nitrogênio biologicamente disponível. O processo natural da Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) constitui-se na quebra da ligação tripla do N2 atmosférico, realizada por estes organismos que são chamados de fixadores de N2 ou diazotróficos e são eles os mediadores do processo de FBN, caracterizando um forma de simbiose microrganismo-planta vascular (MOREIRA; SIQUEIRA, 2006). Este processo é sensível ao O2, uma vez que as proteínas que formam a enzima nitrogenase são desnaturadas por este elemento químico.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Mineral nutrition of plants: principles and perspectives. 2. ed. Sunderland: Sinauer Associates, 2005. 400 p.
HASTINGS, M.G.; JARVIS, J.C.; STEIG, E.J. Anthropogenic Impacts on Nitrogen Isotopes of Ice Core Nitrate. Science, Washington, v. 324, p. 1288, 2009.
MELILLO, J.M. Carbon and Nitrogen interactions in the terrestrial biosphere: anthropogenic effects. In: WALKER, B.; STEFFEN, W. (Ed). Global change and terrestrial ecosystems. Cambridge: University Press, 1996. p. 431-450.
MOREIRA-SOUZA, M.; CARDOSO, E.J.B.N. Dependência micorrízica de