fitoterapia
1. INTRODUÇÃO Atualmente, observa-se um crescimento na utilização de fitoterápicos pela população brasileira. Alguns fatores poderiam explicar o aumento do uso desses medicamentos, como os avanços ocorridos na área científica que permitiram o desenvolvimento de fitoterápicos reconhecidamente seguros e eficazes, como também uma forte tendência de busca, pela população, por terapias menos agressivas destinadas ao atendimento primário à saúde (Yunes; Pedrosa; Cechinel Filho, 2001). Os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias primas das plantas medicinais. É caracterizado pela sua eficácia na cura de doenças ou na amenização de seus sintomas. Sua eficácia e segurança são validadas através da etnofarmacologia, documentações científicas publicadas e por ensaios clínicos, devidamente fiscalizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A população em geral confunde a fitoterapia como uso de plantas medicinais. Diante do cenário de utilização indiscriminada de fitoterápicos “ditos” seguros, fica evidente os vários efeitos adversos que podem promover quando associados a outros fármacos, ou mesmo com outros fitoterápicos. Enfatizando a importância de conscientização da equipe de profissionais envolvidos nos processos de prescrição, dispensação e administração dos medicamentos e o que o ditado popular “produto natural não faz mal” deve ser quebrado. Com isso, médicos e farmacêuticos devem questionar e alertar seus pacientes também sobre o uso de ervas medicinal. Devido ao seu alto poder de interação, nenhum fitoterápico deve ser administrado com outros medicamentos sem orientação médica/farmacêutica.
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