Fitoterapia
1- Introdução
A fitoterapia tem origem grega, no qual o fito significa vegetal e terapia quer dizer tratamento. É a utilização das plantas para tratamento de doenças e recuperação da saúde, podendo ser considerados os medicamentos com preparação farmacêutica tipo extrato, pomada e cápsulas, utilizando como matéria prima partes das plantas como caule, folhas, raízes, flores e sementes com o reconhecido farmacológico. (1-3)
As plantas medicinais permaneceram como forma alternativa de tratamento em várias partes do mundo. Assim, alguns grupos farmacêuticos passaram a desenvolver esforços voltados para o aprimoramento de medicamentos fitoterápicos e produção em escala industrial, diferentemente das formas artesanais que caracterizaram os estágios iniciais de sua utilização. (4-6)
Com a resolução de Alma Ata em 1976, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem se posicionado a respeito da necessidade de revalorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito da saúde pública. (5-7) Com isso a OMS reconhece e estimula a fitoterapia esta estudada por diversas instituições de pesquisa como centro de pesquisas e universidades. (8-9)
Em 22 de Junho de 2006 pelo decreto n° 5.813 foi criada Política Nacional das Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) que constitui elementos fundamentais de transversalidade e implementação de ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira, como as demais políticas públicas, configurando decisões de caráter geral que apontam rumos e linhas estratégicas de atuação governamental. As ações decorrentes desta política manifestaram um Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas (PNPMF) sendo imprescindíveis na melhoria do acesso da população dos medicamentos e á inclusão social e regional, além do uso sustentável da biodiversidade brasileira e da valorização e preservação do conhecimento tradicional associado às comunidades tradicionais indígenas. (1)
O objetivo desse programa é garantir a