Fitas Magnéticas
A gravação magnética tem seus primórdios já no final do século 19, e foi com
Valdemar Poulsen que ela tomou o seu primeiro grande impulso. Os maiores avanços, entretanto, ocorreram na Alemanha do período présegunda guerra mundial: coube ao inventor Fritz Pfleumer a invenção da fita magnética. [2]
Pfleumer era um visionário. Do seu projeto inicial de fita magnética em metal, ele passou para uma base de papel e depois esta formulação seria aplicada em base plástica resistente. Pfleumer tentou, sem sucesso, usar metal puro, mas este inflamava rapidamente, ao contato com o oxigênio do ar. Terminou usando um pó de óxido férrico
(Fe
O
) embebido em laca. Esta formulação foi mudada nos anos seguintes por várias
3
4 vezes. A fita de metal, entretanto, só foi fabricada com sucesso na década de 1970, pela
TDK, no Japão. Por volta desta época, cabeças magnéticas apropriadas já tinham sido desenvolvidas e foram introduzidas nos decks de fita cassete da época. Pfleumer tinha uma intuição de que a base de metal seria capaz de melhor qualidade de gravação e ele estava certo. [2]
A fabricação do primeiro gravador de rolo foi possível quando Pfleumer cedeu à
AEG (Telefunken) os direitos de sua patente. O Magnetophon K1 é considerado pelos historiadores como o primeiro gravador de rolo de uso prático. O lançamento foi feito em
1935, mas pouca gente tomou conhecimento de suas aplicações. Ironicamente, os primeiros testes foram feitos com o