Fissuração a quente
Aluno do LAMAV-CCT-UENF
Ronaldo Paranhos, PhD.
Professor do LAMAV-CCT-UENF.
Fissuração a Quente (Trincas a Quente)
Cláudio L. Jacintho da Silva
Prof. Ronaldo Paranhos
As trincas a quente podem ser de escala microscópica, e não são detectadas pelas técnicas convencionais de inspeção, ou na maioria dos casos, em escala macroscópica, que apesar de desenvolver o mesmo mecanismo da fissuração microscópica, atingem dimensões muito maiores, constituindo-se em defeitos de solda pois comprometem sua qualidade. Nos dois casos, este tipo de trinca apresenta as seguintes características:
• Ocorrem e se originam, invariavelmente nos contornos de grão, espaço interdendrítico ou intergranular durante a solidificação do metal de solda.
• Estão sempre associadas à concentração de impurezas nestas regiões (segregação) durante a solidificação. • Formam-se em temperaturas próximas da temperatura final de solidificação
Terminologia
(d)
(c)
(e)
(f)
(a)
(b)
a) Trinca longitudinal do metal base
b) Trinca na raiz da solda
c) Trinca na margem do cordão de solda na ZTA
d) Trinca longitudinal na ZF
e) Trinca de cratera
f) Trinca Intergranular
• São provocadas pelas tensões geradas pela contração da solda.
• Podem-se localizar no metal da solda (ZF), na zona termicamente afetada (ZTA) do metal base ou dos passes precedentes do metal de solda.
g) Trinca Intergranular na ZTA dos passes precedentes
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Cláudio L. Jacintho da Silva.
Aluno do LAMAV-CCT-UENF
Ronaldo Paranhos, PhD.
Professor do LAMAV-CCT-UENF.
Mecanismos
A soldagem por fusão envolve grandes gradientes térmicos (102 a 103 ºC/mm) em pequenas regiões, com variações bruscas de temperatura (de até 103
ºC/s), o que provoca extensas variações de microestrutura e propriedades, em um pequeno volume de material. Este aquecimento localizado em determinadas regiões,