Fisis
Os checklists compreendem em respostas a um conjunto de perguntas e os dados são interpretados como riscos em uma escala.
O Checklist de Lifshitz e Armstrong (1986) leva em consideração as variáveis de estresse físico ou mecânico, força, postura, ambiente de trabalho, repetitividade e as ferramentas utilizadas para os membros superiores. O Checklist de Couto et al. (1998), adicionou, ainda, alguns critérios relacionados à organização do trabalho e sua relação com a quantidade de movimentos dos membros superiores. Avaliação da sobrecarga física; força; postura; posto e esforço estático; repetitividade, organização e ferramenta de trabalho de membros superiores.
O Checklist é uma alternativa ou um suplemento na condução de uma análise de trabalho. Ele é normalmente direcionado para determinadas situações. Assim, o Checklist tem como grande vantagem o fato de exigir que o observador pesquise todos os itens, o que equivale a dizer que a chance de que algum item específico seja esquecido, fica minimizado (COUTO,1996).
Checklist Avaliação Simplificada do Fator Biomecânico no Risco para Distúrbios Musculoesqueléticos de Membros Superiores Relacionados ao Trabalho
Criado por Couto (1996), avalia a sobrecarga física, com relação à contatos com quinas vivas, ferramentas vibratórias, carga e condições ambientais. A força realizada com as mãos, torna-se relevante quanto à movimentos de pinça, duração do esforço, dentre outros. O Checklist avalia, ainda, a postura e o ambiente de trabalho, além do esforço estático e a repetitividade, organização e ferramentas utilizadas.
As alternativas de seleção das respostas são: “não” ou “sim”, onde “não” equivale à zero (0) e “sim” equivale a um (1). Desta maneira, o avaliador responde, para cada questão avaliada pelo Checklist, se a alternativa é ou não verdadeira.
O fator ergonômico extremo; e a dificuldade, desconforto e fadiga observados pelo analista durante a avaliação são descritos em campos