Fisioterapia
As doenças cardiovasculares que afetam o cérebro e o coração apresentam vários fatores de risco em comum, que são importantes para o desenvolvimento da aterosclerose. Os principais fatores de risco de AVE são hipertensão, doença cardíaca e diabetes. Entre os pacientes com lesão cerebral adquirida, 70% tem hipertensão; 30% doença cardíaca coronariana; 15% insuficiência cardíaca congestiva; 30% doença arterial periférica e 15% diabetes. Essa coexistência de problemas vasculares aumenta de modo significativo juntamente com a idade do paciente. O risco de AVE é particularmente alto em pacientes com pressões arteriais sistólicas e diastólicas elevadas, superiores a 160/95 mmHg. Os pacientes com aumentos acentuados na quantidade de hematócritos também correm um maior risco de AVE oclusivo devido a uma diminuição generalizada do FSC. Disturbios cardíacos como a doença cardíaca reumática valvular, endocardite, arritmias (particularmente a fibrilação atrial) ou cirurgia cardíaca aumentam significativamente o risco de AVE embólico. Os ataques isquêmicos transitórios (AITs) são outro fator importante de risco. Embora apenas 10% sejam procedidos por AITs, cerca de 36% dos indivíduos que sofrem um ou mais AITs passam a desenvolver um AVE importante dentro de 5 anos.
PREVENÇÃO DO AVE :
O AVE é uma doença passível de prevenção, com fatores de risco que podem ser modificados. A regulagem da pressão arterial é fundamental. Os ajustes à dienta envolvem o controle de colesterol e lipídeos. O ato de parar de fumar, assim como o de diminuir a inatividade física e a obesidade, reduz queda no risco. O controle das doenças associadas, particularmente diabetes e doença cardíaca, é essencial. Assim como acontece com o perfil de risco cardíaco, quanto maior é o número de fatores de risco ( ou o grau de anormalidade de qualquer fator), maior é o risco de AVE. Os fatores de risco de AVE considerados não passíveis de modificação englobam envelhecimento, sexo