Fisioterapia

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM SALA DE PARTO:
CONTATO PELE A PELE & ALEITAMENTO MATERNO

Kalina Izabel da Silva1; Dulce Aparecida Siviero Franco2

Fundação Hermínio Ometto - UNIARARAS

INTRODUÇÃO

Estudos demonstram que o contato precoce e a amamentação em sala de parto estão associados à maior duração da amamentação, melhor interação mãe-filho, melhor controle de temperatura do recém-nascido, níveis mais altos de glicose e menor número de episódios de choro do neonato. Além disso, a sucção precoce da mama pode reduzir o risco de hemorragia pós parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no recém-nascido, por aumentar a mobilidade gastrintestinal (ZUGAIB, 2008).
Portanto, sabendo da importância do aleitamento materno precoce o profissional da saúde tem papel fundamental em prevenir e manejar as dificuldades (BRASIL, 2007). Os profissionais de saúde participam como mediadores, facilitando o contato pele a pele e atuando oportunamente. No entanto ainda que ocorram avanços na busca pela assistência humanizada acreditamos que a visão de risco, do patológico e do cirúrgico presente na atenção ao parto e o nascimento, ainda está presente na prática de muitos profissionais, o que os torna refratários às mudanças (VIEIRA E SOUZA, 2007).
De acordo com Janicas; Souza Praça (2007) a assistência humanizada ressalta a importância do contato pele a pele do binômio, mãe–recém-nascido nas primeiras horas após o parto, o que contribui para o estreitamento do vínculo familiar e para a estrutura emocional do bebê. As atuais propostas de assistência perinatal têm destacado as repercussões positivas, não só físicas como emocionais, relacionadas à mãe e ao filho, se mantidos juntos desde o nascimento. A assistência humanizada no momento do parto e do nascimento insere uma conduta de respeito à cidadania e a este momento da vida. Acreditamos que, no momento do nascimento, nasce uma mãe, um pai e uma família para esta criança e que a criação de vínculos ao nascimento poderá