Fisioterapia na saúde do trabalhador
1 INTRODUÇÃO
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos (BRASIL, 2012).
Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política (BRASIL, 2012).
Salve e Theodoro (2004), relatam que os funcionários, com o objetivo de garantir seus salários e empregos, encontram-se obrigados a atingir metas impostas, sujeitando-se a constantes complicações locomotoras, como desconforto e dores posturais.
A preocupação com a ergonomia nos ambientes de trabalho tem assumido relevância nas empresas desde que foi indicada como uma das maiores responsáveis pelo absenteísmo. Além da geração de custos, em consequência desses afastamentos, há também diminuição da qualidade de vida desses trabalhadores nos seus efeitos psicológicos e sociais (SALVE, THEODORO, 2004).
Silveira (2009) relata que, para manter a qualidade do trabalho, é preciso que o trabalhador esteja com a saúde em dia. É essa a função da fisioterapia do trabalho: prevenir, resgatar e manter a saúde do trabalhador. Para isso, aspectos como biomecânica, ergonomia, atividade física laboral e recuperação de queixas ou desconforto físicos estão entre os elementos trabalhados pelo fisioterapeuta.
Para evitar tais desconfortos dentro e fora do trabalho e