Fisioterapia geriátrica
Todos os organismos são constantemente expostos a infecções
As teorias classificadas como "uso e desgaste" são, provavelmente, as mais antigas precursoras do conceito de falha de reparo. O acúmulo de agressões ambientais no dia-a-dia levaria ao decréscimo gradual da eficiência do organismo e, por fim, à morte. Todos os organismos são constantemente expostos a infecções, ferimentos e agressões que causam danos leves às células, aos tecidos e aos órgãos. Uma fratura pode sarar, mas o osso não voltará a ser tão resistente quanto antes de o ferimento ocorrer.
Atualmente, motivos lógicos contribuem para o descrédito dessas teorias: primeiro animais criados em ambientes livres de patógenos ou de ferimentos não apenas envelhecem como também não apresentam qualquer aumento em sua longevidade máxima; muitos danos menores postulados pela teoria do uso e desgaste são mudanças dependentes do tempo, que provocam aumento na probabilidade de morte, mas não servem como mecanismos causais para o processo de envelhecimento. Por exemplo, a perda de dentes em elefantes pode levar à morte por inanição, sem que estes apresentem, contudo, mudanças significativas em estrutura e função de outros órgãos e tecidos no mesmo período. Os avanços atuais em biologias celulares e moleculares reformularam o conceito de "uso e desgaste", mostrando que ele não constitui uma teoria, mas sim o componente de outra.
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