fisiologia resumo de neuro
Cap. 5 – Potenciais de Membrana e Potencial de Ação
A concentração de K é maior do lado interno da membrana da fibra nervosa, existindo uma tendência para que este se difunda para fora (considerando a membrana permeável só a esse único íon); quando o faz, cria eletropositividade do lado externo da membrana (carrega íons +).
O potencial de difusão (diferença de potencial entre as partes interna e externa), em cerca de um milissegundo, torna-se grande o suficiente (−94 milivolts nos mamíferos) e bloqueia a difusão do K.
O mesmo fenômeno ocorre com o Na, no entanto, o mesmo encontra-se concentrado do lado externo da membrana e tem um potencial de difusão de +61 mV.
Conclusão: as diferenças entre as concentrações iônicas nos dois lados de uma membrana seletivamente permeável, podem criar um potencial de membrana.
Potencial de Nernst: nível do potencial de difusão em toda a membrana que se opõe exatamente ao da difusão efetiva de um íon particular através da membrana; determinado pela proporção entre as concentrações desse íon nos dois lados da membrana.
EMF (milivolts) = + 61 log Concentração interna Concentração externa
EMF: força eletromotiva
(+) se o íon (difundindo-se de dentro para fora) for negativo
(−) se for positivo
Quanto maior a proporção, maior a tendência para que o íon se difunda e, com isso, maior deve ser o potencial de Nernst para evitar uma difusão efetiva adicional.
O potencial elétrico medido no lado externo da membrana é zero (potencial do líquido extracelular); na camada do dipolo elétrico (área de variação da voltagem na membrana celular), o potencial passa para −90 mV.
Um número ínfimo de íons precisa ser transferido através da membrana para estabelecer o potencial de repouso (−90 mV) ou inverter o potencial para o máximo (+35 mV); essa alternância de íos causa os sinais nervosos.
O potencial dentro da fibra é 90 mV mais