Fisiologia Humana
A medula da suprarrenal apresenta dois tipos celulares: as células cromafins e as células ganglionares. Quando corada em H+E, a medula da suprarrenal é composta por cordões de células com citoplasma ligeiramente basófilo e granular e com numerosos capilares, no estroma. Os canais venosos que drenam os sinosóides do córtex passam através da medula em direcção à veia medular central.
Células cromafins
As células cromafins são as mais abundantes e podem ser consideradas neurónios simpáticos pós-ganglionares, uma vez que são estimuladas pela acetilcolina libertada de neurónios simpáticos pré-ganglionares, em casos de stress agudo físico ou psicológico. Estas células produtoras de catecolaminas apresentam um núcleo grande, um complexo de Golgi bem desenvolvido e grânulos secretores de catecolaminas. Quando corados com sais de crômio, os grânulos scretores oxidam e apresentam uma coloração castanha, daí o seu nome, cromafins. A maioria das células produz adrenalina
2 – Como é regulada a secreção dos hormônios do córtex adrenal
A medula adrenal produz dois hormônios principais: a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina).
Os hormônios produzidos pelo córtex adrenal são esteróides, isto é, derivados do colesterol e conhecidos genericamente como corticosteróides. Os principais são os glicocorticóides e os mineralocorticóides.
Glicocorticóides
Os glicocorticóides atuam na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras. Esse processo aumenta a quantidade de glicose disponível para ser usada como combustível em casos de resposta a uma situação estressante. O principal glicocorticóide é o cortisol, também conhecido como hidrocortisona. Além de seus efeitos no metabolismo da glicose, a hidrocortisona diminui a permeabilidade dos capilares sanguíneos. Por causa dessas propriedades, a hidrocortisona é usada clinicamente para reduzir inflamações provocadas por processos alérgicos, entre outras coisas.