Fisiologia humana: tecido nervoso
Sabemos que as células de diversas partes do corpo possuem uma capacidade muito grande de se comunicar, mandando sinais às outras. No entanto, essa capacidade atingiu seu mais alto grau no tecido nervoso, composição de nosso principal sistema de integração corporal: o sistema nervoso. As células desse tecido podem transmitir, com rapidez e eficiência, muitas “informações” entre células no corpo, integrando-as e permitindo de modo harmônico o funcionamento de nosso organismo.
Nesse tipo de tecido, destacaremos os neurônios e a natureza do impulso nervoso. Descobriremos no decorrer desse estudo que os neurônios são células que apresentam formas estreladas, que são sensíveis a estímulos ambientais de fora ou do próprio corpo e que esses estímulos podem se propagar também por neurônios numa velocidade muito grande. Mencionaremos, no entanto, as partes de um neurônio e as características e funcionamentos peculiares de cada uma delas dentro do corpo humano e a sua importância, sobretudo, para a ciência e para o organismo.
Células que compõem o tecido nervoso
Esse tipo de tecido é composto por neurônios e por gliócitos ou células gliais. Segundo Amabis & Martho (2004), os neurônios representam quase 10% das células que o constituem, e pelos gliócitos ou células gliais, que formam os outros 90%.
Neurônios
São células que conduzem os impulsos nervosos, isto é, alterações elétricas que atravessam a membrana plasmática. O neurônio tem uma parte mais volumosa onde está presente o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas, o corpo celular, e prolongamentos citoplasmáticos finos formadores das neurofibras ou fibras nervosas, podendo ser de dois tipos: os dendritos e axônio.
Os dendritos são prolongamentos ramificados que recebem estímulos originados de outros neurônios ou de células sensoriais.
O axônio é mais longo que os dendritos e é capaz de se ramificar e transmitir os impulsos nervosos procedentes dos