Fisiologia do olfato
Todas as vias sensoriais têm certos elementos em comum. Elas começam com um estimulo, na forma de energia física que atua sobre um receptor sensorial. O receptor é um transdutor que converte o estimulo em um sinal intracelular, em geral uma mudança no potencial de membrana. Se o estimulo produz uma mudança que atinge o limiar, são gerados potenciais de ação que passam ao longo de um neurônio sensorial para o sistema nervoso central, onde os sinais de entrada são integrados. Alguns estímulos que chegam ao córtex cerebral, onde geram a percepção consciente, mas outros agem inconscientemente sem a nossa consciência.
Cada divisão principal do encéfalo processa um ou mais tipos de informação sensorial. Como o mesencéfalo que recebe informação visual, e o bulbo recebe aferências dos sons e do paladar. Informações sobre o equilíbrio são processadas principalmente no cerebelo. Estas vias, junto com aquelas que levam informações somatossensoriais, projetam-se para o tálamo, o qual atua como uma estação de retransmissão e processamento antes que a informação seja repassada para o cérebro. Somente a informação olfatória não passa pelo tálamo. O sentido do olfato, um tipo de quimiorrecepção, é considerado um dos sentidos mais antigos. A informação sobre os odores vai do nariz via primeiro nervo craniano bulbo olfatório e para o córtex olfatório no cérebro.
A olfação permite que discriminemos milhares de diferentes odores. Ainda assim, nosso olfato não é tão sensível como a estes odores como o de muitos animais que precisam do olfato para sobrevivência. O bulbo olfatório, a extensão do prosencéfalo que recebe estímulos de neurônios olfatórios primários, é muito mais desenvolvido nos vertebrados cuja sobrevivência esta mais intimamente relacionada com o monitoramento químico do ambiente.
O sistema olfatório humano consiste em neurônios olfatórios primários (células receptoras olfatórias) cujos axônios formam o nervo