FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO III
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO
PROF: DANUSA DIAS SOARES
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO III–
Alunos: Maria Alice da Silva
Alisson Eduardo Silva
Thiago Eugênio da Silva
Gilson Coelho Rodrigues
Douglas Geraldo Vasconcelos
Ipatinga, MG 2011
1. INTRODUÇÃO
Todos os processos metabólicos do corpo resultam na produção de calor (McARDLE, KATCH e KATCH, 2008), especialmente durante a realização de exercícios físicos. Nesse sentido, é necessário que o organismo lance mão de mecanismos termorregulatórios para impedir o aumento da temperatura central que é um dos principais fatores limitantes da atividade física. Para suportar a realização de um exercício em clima quente, McArdle, Katch e Katch (2008) afirmam que o organismo necessita de um maior fornecimento de sangue arterial, que então é desviado para a periferia do corpo, a fim de dissipar o calor e evitar o aumento da temperatura interna. O estresse físico por si só sobrecarrega o sistema cardiovascular e adicionado a este estresse existe o estresse ambiental que potencializa o aumento da frequência cardíaca e do débito cardíaco.
Dessa forma, a intensidade e a duração do exercício, bem como as condições ambientais de exposição do indivíduo, interferem no ajustamento da temperatura interna durante o exercício (ASHLEY et. al., ELY et. al, HAVENITH et. al., HAYMES e WELS, apud VIVEIROS, MEYER e KRUEL, 2009). Portanto, a realização de um exercício em um ambiente quente e úmido – o que representa uma redução na evaporação do suor e aumento na temperatura corporal - pode gerar desconforto para o indivíduo.
A cidade de Ipatinga-MG, assim como outras do Brasil, possui ambientes com temperaturas e umidade relativa do ar elevadas (temperaturas médias anuais em torno de 23°C, atingindo picos de 40,5°C e umidade relativa do ar entre 78,2% e