fisiologia da memoria
A memória é fator inerente e absolutamente necessário à todas atividades do reino animal, no ser humano esta se especializou muito tornando ser pensante. A memória está inserida nas nossas funções involuntárias, no desenvolvimento das nossas habilidades e no reconhecimento das informações sensitivas e sensoriais advindas da visão, audição, olfação, gosto, e tato. A memória nos permite respostas ao mundo interno (nosso corpo) e externo, nossa comunicação através das mais variadas formas de expressão.
Toda e qualquer forma de aprendizagem, de aquisição de conhecimentos ou reconhecimentos e identificação de fatos, dependem basicamente de processos de memória. Em resumo, somos o produto de nossa memória.
De uma forma simplista podemos imaginar o nosso cérebro como um computador, que inicialmente não tem nenhum sistema operacional e o programador insere sistemas básicos que faz todo o sistema funcionar. Estas funções de sobrevivência do nosso cérebro são inconsciente e que geram resposta imediata. Exemplo, o reflexo de retirar rapidamente a mão de um local extremamente quente e nocivo para nossa saúde, como chapa quente de um fogão. Estes estímulos chamados de nociceptivos, existem até em seres unicelulares e a resposta reflexa de memória medular. Esta seria a memória do “sistema DOS” dos computadores.
Nossos hábitos, as habilidades motoras (dirigir automóvel, escrever, usar o teclado do computador), os condicionamentos de comportamentos, a habilidade de falar, raciocínio matemático, que utilizamos no dia-a-dia, mas não nos apercebemos conscientemente de como as operamos, constituem a chamada memória não declarativa ou implícita. Estas memórias seriam como os programas de desenho, escrita, planilhas e cálculos do computador.
Após retirarmos a mão da chapa quente tomamos consciência do fato, o primeiro reflexo se processa na medula espinhal (reflexo medular) e só posteriormente, o estímulo ascende as regiões superiores do cérebro (cortex cerebral). A memória