fisiologia da degluticao
ALTMANN (1990) ressalta que a deglutição envolve não só o ato de engolir propriamente dito, mas também, os atos de preensão do alimento e de mastigar.
Na verdade, a deglutição é um complexo mecanismo neuromuscular. O trato da deglutição se estende desde a boca até o estômago, envolvendo várias estruturas, incluindo a faringe, laringe e esôfago.
MACHADO & BRAGA (1992) afirmam que a deglutição é um processo que se verifica desde a vida fetal. TANIGUTE (1998) refere que o movimento de deglutição inicia-se por volta do segundo trimestre, ou seja, décima segunda semana de vida intrauterina: é a primeira função a manifestar-se no feto.
A deglutição, inicialmente com padrão infantil, “deglutição infantil ou visceral”, amadurece com a mudança das consistências alimentares oferecidas à criança.
A autora coloca ainda que o respeito à introdução dos alimentos (líquido, pastoso e sólido) é um dos principais estímulos oferecidos pelo meio, para que ocorra um equilíbrio harmônico das estruturas estomatognáticas.
MACEDO (1999) menciona que há diferenças entre crianças e adultos. O autor cita que as crianças apresentam seu trato aerodigestivo mais especializado para a deglutição do que para a fonação.
Este fato, segundo o autor, é que permite às crianças, ao mesmo tempo, mamarem/alimentarem-se e respirarem. Estas características podem persistir até os dois anos de idade.
MACEDO (1999) cita, ainda, que a posição alta da laringe, a imaturidade das camadas estruturais das pregas vocais, a língua em cavidade oral comprovam estas habilidades.
O autor ressalta que o processo de maturação vai se estabelecendo, e o ganho evolutivo é a função fonatória.
Ainda segundo estes autores, o