Fisiologia Aqu Tica E Gestacional 3
Durante a gestação, o metabolismo basal da mulher aumenta aproximadamente 15% em relação à mulher não grávida, havendo produção elevada de um modo geral.
Muitas alterações fisiológicas da gravidez são potencialmente afetadas da imersão. As alterações incluem aumento do volume plasmático, cardíaco, diurese e natriurese, ocorre também redução de o hormônio antidiurético, frequência cardíaca, pressão sanguínea e edema permanecem inalteradas a frequência cardíaca e tônus uterino.
O aumento do metabolismo da gestação leva á formação de calor e subprodutos que precisão ser eliminados principalmente por rins e pele. De maneira que as glândulas sebáceas e sudoríparas da gestante aumentam a sudorese justamente para garantir esta eliminação. O aumento da sudorese é ainda maior da imersão em água quente pelo estimulo do calor, ganho das regiões submersas e perdido pelos vasos sanguíneos e glândulas das regiões expostas como face e pescoço.
Imersão em temperatura abaixo de 25°C é desconfortável para as gestantes pela vasoconstrição nas áreas submersas, podendo causar elevação da pressão arterial durante a imersão, também as temperaturas acima de 33/34°C são desconfortáveis podendo causar fadiga excessiva ou náuseas. Para uma aula de exercícios aquáticos constantes, a temperatura de 26 á 30°C é a mais confortável; para um tratamento com exercícios de baixa intensidade, a temperatura de 30 á 32°C é ideal; para exercícios passivos a temperatura mais adequada é ate 34°C.
Por ser sua temperatura 0,5°C mais alta que a da mãe o feto depende do materno para dissipar o calor. O aumento da temperatura central da mãe reflete em aumento da temperatura corporal do feto. É responsabilidade do fisioterapeuta evitar que a gestante entre em hipertermia durante as sessões de fisioterapia aquática, evitando os possíveis efeitos teratogênicos que o feto pode sofrer com o aumento da temperatura. Para não haver risco de ocorrência dos efeitos teratogênicos no