Fisio
A pesquisa de células-tronco se tornou uma das maiores discussões dividindo as comunidades científicas e religiosas em todo o mundo. No centro desta discussão está uma questão central: quando a vida começa? Foto cedida por Universidade de Wisconsin, Board of Regents
Imagem microscópica 20x de uma colônia de células-tronco humanas embrionárias não diferenciadas sendo estudadas no laboratório de desenvolvimento do biólogo James Thomson, na Universidade de Wisconsin, em Madison. |
Para obter células-tronco, os cientistas têm que usar um embrião que já foi concebido ou então clonar um embrião usando uma célula do corpo do paciente e um óvulo doado. De qualquer maneira, para colher células-tronco do embrião, os cientistas devem destruí-lo. Ainda que o embrião possa apenas conter quatro ou cinco células, alguns líderes religiosos dizem que destruí-lo é equivalente a tirar uma vida humana. Photo cedida pelo Instituto Roslin
Dolly (esquerda) |
Também em discussão está a idéia de clonagem. Se os cientistas podem desenvolver um embrião em laboratório, não seriam eles capazes de implantar este embrião em uma mãe-de-aluguel e permitir que ele se desenvolva em um bebê? A idéia de clonagem humana trás à mente cenários assustadores de bebês geneticamente modificados para serem "super-humanos" com QIs altos e físicos e capacidades de super-heróis; ou bebês criados somente para fins de doação de órgãos. O medo da clonagem cresceu ainda mais em 1997, quando um grupo de pesquisadores escoceses anunciou a bem sucedida clonagem da ovelha chamada Dolly.
O biocientista coreano Hwang Woo Suk anunciou a clonagem bem sucedida de uma vaca leiteira em 1999 e de um cão, chamado Snuppy, no final de 2005. Sua declaração mais impressionante veio em 2004, no entanto, quando ele afirmou ter criado com sucesso o primeiro clone de células-tronco embrionárias. A pesquisa de Suk foi amplamente publicada e ele recebeu atenção mundial. Mas em novembro