fisica
De
Filosofia
Vianópolis, 25 de julho de 2013.
Aluno: Nelson Ney
Serie: 3 º C
As teorias modernas de concepção do Estado: Hobbes, Locke e Rousseau.
As ideias que regem a concepção de Estado são visíveis em três autores clássicos da política moderna. São eles, Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacque Rousseau, que dedicaram seus estudos à política, nos deixando importantes conceitos e reflexões sobre esse campo de nossas sociedades.
Thomas Hobbes
Para Hobbes, a concepção de Estado se liga à ideia de que os homens não vivem em cooperação natural, como fazem os outros animais. O homem usufrui de liberdade incondicional para preservar sua própria vida, sendo assim, pode fazer qualquer coisa que lhe convém para alcançar seus objetivos. No entanto, os homens sentem medo, pois, há um momento em que não suportam mais o estado natural, a partir deste momento reúnem-se para realizar um contrato social, o qual é capaz de manter a paz entre eles.
Surgem então as sociedades organizadas, as quais devem render-se a uma autoridade absoluta que promoverá a paz entre os homens. O Estado deve ser soberano perante os homens, visto que eles são maus por natureza, dominados por paixões, desejos, egoísmo, ou seja, o homem é lobo de si mesmo, para que o Estado de natureza, composto por barbárie, não seja retomado.
Hobbes é o criador da consagrada frase “o homem é lobo do próprio homem”, a fim de analisar o homem como ser essencialmente egoísta e inseguro. Desconhecedor do conceito de justiça, o homem é movido por suas paixões, recorrendo raramente à sua razão natural.
O termo usado por Hobbes é o “acordo” – em detrimento a outros autores que preferem se apropriar da terminologia “pacto” ou “contrato” –, que entre os animais é natural, enquanto os homens o fazem de maneira artificial. Segundo o autor, os indivíduos somente aderem a uma estrutura social quando vêem ameaçada a preservação de suas vidas.
John Locke
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