fisica
Quando um enrolamento é percorrido por uma corrente ele cria um campo eletromagnético, se próximo a este indutor existir outro indutor este campo induzirá uma corrente no outro indutor. Quando a variação do campo acabar acabará também a indução.
Podemos perceber que se fizermos passar por um indutor uma corrente contínua só induziremos em outro indutor enquanto a corrente chega ao seu valor normal. Se quisermos induzirmos sempre precisamos de corrente alternada, é por isso que só usamos transformadores em corrente alternada.
Reatância indutiva e Indutância – As linhas de indução do campo eletromagnético criadas por uma bobina ou indutor, ao “crescerem” cortam as suas próprias espiras ou voltas, desta forma até se criar o campo magnético em sua máxima amplitude teremos a indução de uma corrente, neste próprio indutor, oposta a corrente original. Por este motivo a corrente não pode crescer instantaneamente até o seu valor máximo, mas se passam alguns instantes até que isto aconteça. Para se estabelecer a corrente normal no circuito é necessário que seja vencida uma certa inércia que nele se manifesta, esta oposição a circulação da corrente recebe o nome de reatância indutiva.
Todas as bobinas ou indutores oferecem um certa reatância indutiva. Esta reatância será tanto maior quanto mais rápida for a variação da corrente pela bobina. Em outras palavras quanto maior a variação da corrente ou sua freqüência maior será a reatância indutiva para um mesmo valor de indutor (com uma mesma indutância).
Em corrente alternada teremos sempre variada a direção da corrente pelo indutor, isto faz com que ele defase a corrente da tensão, ou seja , atrase