fisica
As olarias sempre estiveram junto as argileiras, possuidoras de um imponente porte, assentadas em amplos terrenos com seus fornos e suas altas chaminés. A olaria inova, dando padrão e rapidez no fabrico do produto indicando a busca de maior rendimento na produção. Pode se dizer que o processo de fabricação começa no terreno de extração do barro (barreira), lá a matéria-prima que será útil já é separada. Já no terreno da olaria o barro fica exposto à espera da utilização.
Passos do processo:
Caixão alimentador – onde o barro é colocado por gravidade e triturado pela primeira vez.
Correia transportadora – conduz o barro do caixão alimentador para o misturador.
Misturador – mistura, amassa e fornece a quantidade de água necessária.
Laminador – dois cilindros que moem os pedregulhos e os torrões do barro pela segunda vez.
Maromba ou extrusora – prensa formando uma só barra já com os furos do tijolo a ser fabricado, dependendo da forma utilizada o tijolo pode ter dois, quatro, seis , oito, nove furos ou até mesmo não ter.
Forma de quatro furos
Esteira transportadora – transporta a barra da maromba para o corte.
Máquina de corte – com dois fios de aço que cortam os tijolos no tamanho desejado. (possibilitada fazer o “meio tijolo”)
Prateleiras de secagem – antes de ir para a queima os tijolos ficam expostos ao vento para secarem bem, pois podem trincar no forno. No verão fica secando durante uma semana, enquanto no inverno fica um mês.
Forno – os tijolos são colocados em fileiras espaçadas umas das outras, onde é colocado serragem e lenha por cima para queimar. Esta porta é fechada e o tijolo fica queimando a aproximadamente 800°C durante dois dias e duas noites. Antes de abrir a porta tem um