Fisica nuclear
Compreende o estudo da estrutura de núcleos nos estados fundamentais e excitados; o estudo das interações entre núcleos e outras partículas, tais como fótons, elétrons, mésons, etc, tanto no que diz respeito à natureza da interação envolvida como à informação sobre a estrutura do núcleo assim obtido; estudo de interações entre núcleos e núcleons ou outros núcleos; e a interação de núcleos ou radiações nucleares com a matéria.
Os problemas da Física Nuclear são caracterizados pelo fato de que a interação entre núcleons, responsável por sua agregação em núcleos, ainda é conhecida somente em termos fenomenológicos, contrastando fortemente neste sentido com a Física Atômica. Além disso, a estrutura nuclear não é caracterizada nem como um problema de poucos corpos quase independentes, como os elétrons das camadas atômicas, nem como um sistema de muitos corpos, típico da matéria condensada. Por estas razões, a estrutura do núcleo e suas interações podem ser classificadas como ainda pouco estudadas experimentalmente e mal-entendidas teoricamente. As experiências e as teorias até agora desenvolvidas revelam que o núcleo tem um rico espectro de modos de excitação, que ainda desafia as explicações teóricas. A extensão do estudo de interações nucleares até energias mais altas e a sistemas mais complexos, como, por exemplo, nas interações entre núcleos complexos acima da barreira coulombiana, revela novos e fascinantes modos de excitação.
Durante o seu desenvolvimento, a Física Nuclear tem tido interações fortes com quase todas a outras sub-áreas da Física.
Atualmente, as principais ferramentas da Física Nuclear são os aceleradores: aceleradores eletrostáticos para baixa energia e cíclotrons, aceleradores lineares e outros tipos para energias mais altas. Os reatores ainda oferecem interessantes possibilidades para a pesquisa nessa sub-área. No País, são poucos os laboratórios sem algum tipo de acelerador que atualmente mantém um