Fisica no cotidiano
Até o século XIX, a capacidade de resolução das moléstias da medicina ainda era muito baixa, e a mortalidade infantil muito alta, pois as condições de higiene, saúde e diagnóstico eram precárias. A partir do final do século XIX, foram sendo criadas cada vez mais especializações dentro da medicina, como exemplo da pediatria. O reconhecimento e a institucionalização dessa especialidade foram difíceis, pois muitos não compreendiam a diferenciação da medicina voltada ao adulto e da medicina voltada a criança. O argumento utilizado foi o da necessidade de uma semiologia e uma terapêutica que enfatizasse as características e fragilidades das crianças. Nas grandes cidades brasileiras começaram a se formar agrupamentos de pediatras interessados no crescimento da profissão. A sociedade de pediatria do Rio de Janeiro foi fundada em 1910 e possuía apenas 67 sócios. A partir daí a profissão cresceu e só em 1951 a sociedade se nacionalizou e passou a ser chamada de Sociedade Brasileira de Pediatria.
Qual a formação necessária para ser um pediatra?
Para ser um pediatra é necessário possuir diploma de curso superior em Medicina, com duração média de seis anos, e posterior especialização (equivalente a pós-graduação) ou residência na área de Pediatria de alguma instituição de saúde, cuja admissão é feita mediante concurso ou prova/seleção, com duração mínima de 2 anos, sendo o terceiro ano opcional em algumas instituições, para a pediatria geral. Para subespecialidades, são necessários mais 1 ou 2 anos (até 3 ou 4 dependendo no que o médico quer se especializar). Para a Residência Médica há exigência de carga horária obrigatória de 60 horas/semana, pondendo ou não contar com bolsa-auxílio, já saindo da residência como pediatra. Para os que fizerem pós-graduação, com carga-horária reduzida, sem bolsa, fora do vínculo de Residência Médica, o profissional deve prestar prova de título ao final do curso, na SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), para então