Fisica Geral

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-­CCBS
CURSO DE BIOMEDICINA

ANA PAULA DE SOUSA ARAÚJO
CAROLINE MENDES SANTOS
LARISSA GONÇALVES GUIMARÃES
LUIZ ADRIANO DAMASCENO DE QUEIROZ
SUESLENE PRADO ROCHA

BIOLOGIA CELULAR
ORGANELA: CLOROPLASTO

Marabá
2014
1. Conceito e estrutura

Admite-se que o cloroplasto tenha se originado de um organismo procarionte primitivo autotrófico (à semelhança de uma cianobactéria) que teria passado a viver mutuamente dentro da célula vegetal eucariota. Cloroplastos são organelas intracelulares presentes em algas e plantas (eucariotos fotossintéticos), responsáveis pelo processo fotossintético, desde a captação da energia luminosa até a formação de compostos orgânicos, participando também da absorção do nitrogênio, na síntese e armazenamento de amido e na biossíntese de aminoácidos e lipídios. É um tipo de plastídio (também chamado de plastos) que, nas plantas, é encontrado principalmente nos caules e folhas. A estrutura dessa organela possui três compartimentos: o espaço intermembranar, o estroma (matriz) e o lúmem dos tilacóides. Os tilacóides podem aparecer empilhados ou não. Esses são classificados em lamelas do grana (região de tilacoides empilhados) e lamelas do estroma (regiões não empilhadas de tilacoides). O DNA é encontrado em três compartimentos numa célula: no núcleo, nos cloroplastos e na mitocôndria. Como possui seu próprio DNA, é capaz de se autoduplicar. É capaz de sintetizar suas próprias proteínas, já que possui RNA, inclusive ribossomos.

Recentes estimativas indicam que cerca de 200 bilhões de toneladas de CO2 são convertidas para a biomassa a cada ano. As reações que catalisam a redução de CO2 para carboidratos são acopladas ao consumo de ATP e NADPH gerados no fluxo de elétrons fotossintético (Figura 5). Esta redução de CO2 ocorre no estroma, a fase solúvel do cloroplasto, onde estão localizadas