fisica experimental 3
Sabemos que o campo elétrico surge da simples existência de uma carga elétrica numa região qualquer do espaço. Essa carga modifica algumas propriedades dos pontos do espaço ao seu redor, criando aquilo que denominamos campo elétrico.
Chamamos uma superfície de equipotencial quando, numa região de campo elétrico, todos os seus pontos apresentam o mesmo potencial, são planos perpendiculares à direção do campo, no caso de campo elétrico uniforme, suas linhas de força são sempre perpendiculares a sua superfície. Uma superfície equipotencial pode apresentar diversas formas geométricas. Caso seja bidimensional denomina-se linhas equipotenciais ao invés de superfícies. O teorema que relaciona linhas de força com superfícies equipotenciais podem ser denominados da seguinte forma: o vetor campo elétrico E é perpendicular a superfície equipotencial em cada ponto dela e, conseqüentemente, as linhas de força são perpendiculares as superfícies equipotenciais.
Ao colocarmos uma carga elétrica puntiforme em um ponto qualquer do espaço e longe de outras cargas elétricas, calculamos o potencial elétrico em um ponto próximo a ela através da seguinte relação:
Onde k é a constante eletrostática, Q é o valor da carga puntiforme e d é a distância que separa as cargas. través dessa equação podemos afirmar que todos os pontos próximos da carga elétrica geradora apresentam o mesmo potencial elétrico. Dessa maneira, também podemos dizer que as superfícies possuem formas de esferas para cargas puntiformes isoladas do restante das cargas do universo. tais linhas, atualmente denominadas Linhas de Campos Elétricos, fornece um modo conveniente de se visualizar a configuração dos campos elétricos.
Entre dois pontos de uma mesma linha de campo elétrico, existe sempre uma diferença de potencial elétrico. Mas pode-se ter dois ou mais pontos, cada um em linhas diferentes, que estejam no mesmo potencial elétrico. O conjunto destes pontos forma uma linha