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Explosões ocorrem freqüentemente nas unidades processadoras de trigo, milho, soja, cevada, assim como em processamento de particulados como açúcar, arroz, chá e cacau, onde as poeiras tenham propriedades combustíveis.
Silos destruídos por explosão em Blaye, França
A fotografia ilustra o poder de destruição de uma explosão desse tipo, a explosão ocorrida em agosto de 1997 no terminal graneleiro da Semabla, em Blaye, na França. O complexo era formado por 44 cilindros de concreto, cada um com seis metros de diâmetro e 36 m de altura, dispostos em três fileiras, com capacidade de armazenamento de 37 mil toneladas de milho, cevada e trigo. O evento causou onze mortes, sendo que seis vítimas foram encontradas soterradas em seus postos de trabalho, porque não houve tempo de promover a evacuação do local. Pedaços de concreto de tamanho considerável foram encontrados a cem metros de distância.
Em novembro de 2001, uma explosão no depósito da empresa multinacional Coinbra, responsável pelo armazenamento de grãos do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá-PR, deixou 18 pessoas feridas. Os técnicos do porto afirmaram na época que o desastre poderia ter sido causado por limpeza deficiente das esteiras que transportavam os grãos das cinco mil toneladas de milho estocadas no local. A explosão teve magnitude tal que pedaços de telhas de zinco foram arremessados até mil metros de distância, e estruturas de cimento com mais de trezentos quilos também foram encontradas longe. Além do prejuízo com a perda do depósito, houve consideráveis danos causados aos caminhões que estavam na rua, aguardando para descarregar, bem como a paralisação das esteiras que abasteciam os nove armazéns graneleiros, provocando a suspensão das operações do Corredor de Exportações. Caso a explosão não tivesse ocorrido na hora do almoço, um número maior de vítimas teria sido registrado.
Em dezembro de 2003, um incêndio destruiu três secadores de soja, com quarenta toneladas cada, da