fingimento poetico PT
A teoria pessoana do fingimento poético está bem patente na segunda quadra apresentada. Fernando Pessoa começa por afirmar que é uma grande confusão o que pensa e o que sente: “Mas que grande disparate/É o que penso e o que sinto”, elaborando e marcando logo no início desta quadra uma grande oposição entre o pensar e o sentir. Pessoa , ao tentar racionalizar tudo o que sente (os seus sentimentos), acaba por fingi-los, racionalizar tudo o que existia neles, de forma a sobrepor o conhecimento racional ao afetivo. Desta forma acaba por mentir, pois se o seu coração realmente sente (“Meu coração bate, bate”), ao tentar racionalizar o que é vivenciado acaba por mentir/fingir (“E se sonho minto, minto.”).
A teoria pessoana do fingimento poético está bem patente na segunda quadra apresentada. Fernando Pessoa começa por afirmar que é uma grande confusão o que pensa e o que sente: “Mas que grande disparate/É o que penso e o que sinto”, elaborando e marcando logo no início desta quadra uma grande oposição entre o pensar e o sentir. Pessoa , ao tentar racionalizar tudo o que sente (os seus sentimentos), acaba por fingi-los, racionalizar tudo o que existia neles, de forma a sobrepor o conhecimento racional ao afetivo. Desta forma acaba por mentir, pois se o seu coração