Finanças

Francis Bacon:
Grande filósofo inglês. Chamado de arauto da ciência, primeiro dos modernos e último dos antigos. Bacon captou a transformação que a mente humana passava na sua época.
Influências da época em que vivia:
Europa vivia um momento de revolução cientifica. Era o período do Renascimento, uma fase que pregava a volta da cultura Greco-romana e propagava a mudança de orientação do teocentrismo para o antropocentrismo. Outra característica era o humanismo, uma corrente de pensamento interessada em um pensamento mais crítico e, principalmente, valorizava mais os homens. Tais abordagens mudaram muito o pensamento humano.
A igreja católica se via preocupada com o avanço dos protestantes e não via com bons olhos idéias contestadores. Ao mesmo tempo, alguns pensadores começaram a questionar o modelo de universo de Aristóteles que dizia que a terra era o centro de tudo.
Bacon não propôs uma filosofia real, mas essencialmente um método de investigação filosófica. Chamava por uma reforma total do conhecimento humano, criticando a filosofia anterior.
Vida e Obra: Nasceu em Londres, freqüentou a universidade de Cambridge. Começou sua carreira político e jurista sob a Rainha Isabel e, sob Jaime I, ocupou altos cargos como: advogado geral, membro do conselho particular e chanceler do reino. Foi acusado de concussão (exigir para si ou para outro, dinheiro ou vantagem em razão da função que ocupa) e condenado pelo parlamento. Perdoado pelo rei, retirou-se para suas terras, onde dedicou-se aos estudos. Suas principais obras foram: O Novo método (Novum Organum) e Sobre a dignificação e o processo da ciencia. (De Dignate et Augmatis Scientarum) que classificou como sendo, respectivamente, a segunda e primeira parte das seis partes que completariam a obra que intitulou de A grande instauração da ciência (Instauratio magna scientiarum).
A primeira parte era uma classificação completa das ciências existentes; a segunda, a apresentação dos princípios de um novo método