Finanças Públicas

1) Com a concorrência entre os partidos a tendência é que cada vez mais eles estejam bem próximos aos desejos da população, em tese aquele que mais se aproximar dos anseios do povo será o partido eleito. Sendo assim, o caminho normal seria os vitoriosos realizarem os desejos do povo enquanto que os derrotados ajudariam na fiscalização do exercício do poder. Mas infelizmente essa situação é um pouco distorcida no país, os partidos fazem de tudo para tentar pegar uma fatia do poder, assim ocorrem alianças entre partidos que muitas vezes possuem ideais completamente distintos, mas que se juntam unicamente em busca do poder. Há casos em que nem há discussão de ideais, os partidos se juntam em troca de mais tempo na TV, para ver se conseguem conquistar o voto do eleitor. Quando eleito, entendo que a governabilidade fica de certa forma comprometida, pois é muita gente pra atender, muitos cargos para arrumar e por aí vai. Resumindo, a concorrência entre os partidos e os grupos é boa, é bem vinda, desde que a disputa seja no campo das ideias, das ações e não pura e simplesmente fazer de tudo pelo poder.

2) As rodovias são bens não rivais e sua exclusão é barata, tornando-a um bem público privatizável. Com relação a sua construção e manutenção podemos considerar que são caras, mas os benefícios que trazem a sociedade são enormes. O Estado durante muito tempo tentou e ainda tenta realizar a manutenção das rodovias, mas em muitos carros a ação é lenta e custa a chegar, assim a solução encontrada é passar para as mãos do setor privado essa manutenção.

3) A Lei de Wagner diz que quanto maior a renda de uma população, maior será a exigência por serviços do Estado, ou seja, maior será a participação do Estado. Não necessariamente implica dizer que alternativa seja aumentar a carga tributária, o Estado precisa se organizar de forma a saber gastar bem os recursos que arrecada, é preciso ter controle e gestão para que o retorno para a sociedade seja na mesma proporção do que