Financas Publicas
2.1.-ESCASSEZ
GF Stanlake disse no seu livro Introductory Economics "A Economia diz respeito a satisfação das necessidades materiais". pág. 2, 5ª Edição.
É importante que haja clareza relativamente a este assunto. São as necessidades que aparecem como o móbil da actividade económica. Nas sociedades modernas e monetarizadas, todos trabalhamos para obter um rendimento que nos possibilitará à aquisição do que precisamos.
Se os recursos disponíveis para satisfazer as necessidades são insuficientes, então, diz-se que tais recursos são escassos. Como se pode depreender, a escassez é um conceito relativo e tem a ver com a magnitude das necessidades das pessoas e a capacidade dos recursos disponíveis em poder satisfazer tais necessidades.
Contudo, importa indicar que nem as necessidades das pessoas e nem as capacidades de satisfazê-las são constantes. O potencial produtivo expande-se continuamente, assim como as necessidades.
Neste quadro, constata-se que as necessidades são uma característica inerente a todas as sociedades e em todos os tempos, das mais ricas às mais pobres, das de pequena dimensão territorial às de grande.
De facto e finalmente encontramo-nos numa situação de escassez. Não podemos ter tudo o que queremos. Os recursos disponíveis para satisfazer as nossas necessidades são, em qualquer momento, limitados e em contrapartida as nossas necessidades aparecem ilimitadas no tempo.
Os bens e serviços produzidos são escassos face à natureza ilimitada das necessidades humanas. Ou seja, os bens e serviços são produzidos com a utilização de factores de produção que existem em quantidades limitadas. Por outro lado, destinam-se a satisfazer necessidades virtualmente ilimitadas. Assim, recursos limitados e necessidades ilimitadas em conjunto conferem a característica de escassez aos bens económicos.
Este cenário conduz-nos a uma posição que somos compelidos a efectuar escolhas. Nós podemos