Finan As Corporativas
O Fluxo de Caixa e o Capital de Giro são assuntos de extrema importância quando tratamos da administração de uma empresa. Definir o fluxo de caixa e analisar a necessidade de capital de giro e o capital de giro existente para iniciar um negócio são fundamentais para o planejamento e uma gestão consciente de riscos e retorno.
Em Finanças a expressão fluxo de caixa é usada para indicar as entradas e saídas de recursos financeiros para investimentos em cada período de tempo, considerado o ciclo da empresa. O projeto pode ser analisado pela ótica privada, pelo agente financiador ou pela nação como um todo. Analisando projetos do ponto de vista do empreendedor (acionista, cotista ou investidor), o fluxo de caixa deve ser elaborado com base nos preços de fatores de produção, quantificados monetariamente e alocados no tempo devido para seu uso.
Existem princípios básicos para que um fluxo de caixa seja elaborado, e são eles: 1) Convenção de final de período (modo end), onde valores resultantes das entradas e saídas de caixa de um projeto sejam alocados no final do mesmo; 2) Convenção de início (modo begin) de período para investimentos tal como ocorre em aplicações financeiras; 3) Adoção de regime de caixa, analisando os projetos com fluxo de dinheiro previsto no conceito financeiro e não nos lucros, que é um conceito contábil; 4) Adoção da ótica “fluxo incremental” que compara sempre duas opções, sendo uma delas a opção de nada a fazer. Assim dá para sentir as mudanças que podem ocorrer no caixa caso se aceite um projeto ou caso o mesmo seja rejeitado; 5) Admissão de que lucro tributável e pagamento de impostos ocorrerão no mesmo período; 6) Ignorar custos passados (sunk costs) pois não influenciarão a tomada de decisão de aprovação ou não do novo projeto; 7) Considerar capital de giro necessário às operações do projeto para que haja suporte para variações de fluxo cambial de cada período, não afetando a viabilidade do projeto