FINALIDADE DA ANÁLISE DE CONTIGÊNCIA
R= análise de contingências norteia a atuação do terapeuta. Permite identificar comportamentos-alvo a serem modificados e as condições ambientais que os mantém; auxilia na escolha do tipo de intervenção e a avaliação de seus efeitos ao longo do tempo; orienta a atuação do terapeuta em situações próprias da relação terapêutica. A análise de contingências permite ao terapeuta formular e testar hipóteses sobre o caso clínico. Assim, um terapeuta pode verificar a hipótese, por exemplo, de que a fonte de controle do comportamento de seu cliente, uma criança acostumada a chorar na escola, é a atenção dispensada pelos pais como consequência do chorar: removendo a consequência (atenção dos pais), qual será o resultado? A frequência do comportamento mantém-se ou tende a diminuir?
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5 Porque a análise do comportamento deve ser funcional e não topográfica?
R= A análise funcional difere de uma análise topográfica do comportamento. Analisar o comportamento topograficamente significa observar apenas a resposta emitida, buscando caracterizá-la em termos de sua estrutura ou forma.O problema com esse tipo de análise é que comportamentos com a mesma topografia (forma) podem ter funções muito diferentes, enquanto comportamentos com topografias distintas podem ter funções semelhantes.
Uma análise funcional do comportamento operante, aquele selecionado pelas consequências que produz, deve identificar relações de tríplice contingência, responsáveis pela aquisição e manutenção de repertórios comportamentais. Relações de tríplice contingência envolvem i) uma resposta; ii) a consequência (ou estímulo subsequente) produzida no ambiente pelo responder; iii) o estímulo antecedente, que indica a ocasião em que a resposta tende a ser reforçada. Em estudos experimentais do comportamento operante, a consequência e o estímulo antecedente, que indica a consequência, constituem a variável independente, isto é, sujeita à