Fim do tráfico negreiro.
A forma que se desenvolveu o movimento abolicionista no país foi marcada por grandes avanços e recuos, o processo foi extremamente longo e doloroso. A rentabilidade que o mercado de escravos gerava era enorme e o Brasil ainda estava sendo desbravado. Sua principal atividade econômica era a produção de açúcar e para esse cultivo era necessária uma enorme (e barata) mão-de-obra. Logo os escravos negros vindos da África eram a mão-de-obra mais utilizada no Brasil
. O que impulsionou o período abolicionista no Brasil foi a Revolução Industrial que surgia na Inglaterra, então cria-se uma luta por um comércio livre e é nesse contexto que ocorre a abolição da escravidão.
O começo do processo abolicionista se deu ao fim do tráfico negreiro. Em 6 de fevereiro de 1807 a Grã-Bretanha extingue o tráfico negreiro por navios ingleses e a importação dos mesmos para o seu território, e então inicia-se uma enorme luta inglesa para que os Lusos fizessem o mesmo.
Em 1810, o príncipe-regente D. João VI assinava um Tratado de aliança e amizade, pelo qual obrigava a cooperar na abolição do comércio negreiro. Porém, a Inglaterra cinco anos mais tarde, em Viena, conseguia que D. João VI proibisse seus vassalos a comprar escravos ou traficar. Em 1815 foi um novo tratado luso-britânico foi assinado, segundo o qual Portugal ficava proibido de comprar e traficar escravos ao Norte do Equador. Em 1817 criaram-se mecanismos nos quais se baseou o Reino Unido para prosseguir na repressão. O acordo sancionava um principio novo no direito público Europeu: Concedia, em