Fim do Império Romano no Ocidente
Declínio de Roma
A queda do Império Romano se deveu a uma desestruturação econômica, social e cultural, iniciada em meados do século III da Era Cristã, que fragilizaram Roma, tornando-a vulnerável às invasões de outros povos, conhecidos como povos bárbaros, o que conduziu o sistema à sua total aniquilação no século V.
O declínio de Roma se deveu a um declínio econômico, cultural e militar.
Declínio econômico
O sistema econômico romano era pautado na escravidão como sistema de produção referido aos latifúndios – grandes propriedades de terra. Os produtos, por sua vez, eram comercializados nas cidades e no mercado internacional. Com os grandes lucros para os latifundiários e comerciantes, o governo obtinha uma volumosa arrecadação fiscal, gerando, assim, recursos financeiros suficientes para custear não só as despesas administrativas, mas também com o custeio dos legionários, cuja função de promover guerras de conquistas e expedições estrangeiras terminavam por abastecer Roma com escravos, permitindo, assim, o funcionamento do sistema econômico.
A partir do século III, a crise do sistema econômico de Roma em razão da crise de produção ocasionada pela redução do número de escravos. Com a divisão dos latifúndios em pequenas propriedades, a manutenção de escravos se tornava cada vez mais custosa: muitas vezes, os gastos com a alimentação e vestuário dos escravos terminavam por consumir toda a produção, nada restando em termos de lucro, impedindo, assim, o investimento na manutenção de aquisição de escravos para trabalhar, culminando com a redução na produção, culminando em um círculo vicioso de redução de escravos – baixa produção – altos custos – menos lucro.
Por força desse conjunto de motivos, os proprietários de terras recorreram ao sistema de arrendamento para buscar uma saída para a crise. Com esse sistema, os trabalhadores passaram a sustentar-se com os produtos de seu trabalho, cultivando uma gleba de terra arrendado