Fim de Tubo
O planeta terra chegou ao estágio atual de desenvolvimento após bilhões de anos, com um conjunto de formas de vida que hoje o habitam, sendo resultado de um processo dinâmico de evolução, desde muito antes do aparecimento do homem como uma espécie na terra.
Porém, infelizmente vem sofrendo ao longo do tempo alterações de todos os tipos, principalmente as relacionadas com as atividades do ser humano, porque a medida em que a população aumenta, consequentemente aumenta também a necessidade de desenvolvimento tecnológico e industrial, sendo estes os maiores fatores que ameaçam o planeta na atualidade. Nunca antes, tantas espécies foram ameaçadas em seus habitats e à extinção em tão curto espaço de tempo. Nunca na história desse planeta, uma única espécie foi tão nociva ao ambiente natural.
É através de estudos da biologia da conservação que o homem pode adquirir conhecimentos e unir esforços para diminuir esses impactos, embora o alto índice de destruições esteja cada vez maior, tornando cada vez mais difícil controlar tais impactos.
De acordo com PRIMACK (2001), a biologia da conservação tem dois objetivos:
Entender os efeitos da atividade humana sobre as demais espécies, comunidades e ecossistemas;
Desenvolver abordagens práticas para prevenir a extinção das espécies.
O foco dessa área da biologia é colocar os fatores econômicos em segundo plano, pensando primordialmente na preservação em longo prazo de todas as comunidades biológicas. E é apenas através de estudos que se pode fornecer respostas as questões específicas a conservação ambiental.
1. FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
Existem várias abordagens sobre esse conceito, inclusive podemos citar a crença filosófica que aborda a hipótese de Gaia, que vê na terra, um "super organismo", cujos todos os componentes interagem entre si, tal quais os órgãos do corpo humano.
Mas a biologia da conservação enfatiza o gerenciamento correto dos recursos