Filósofos Modernos
Platão (428 – 347 a.C.) fora discípulo de Sócrates por muito tempo e seguiu atentamente o processo instaurado por ele. Que Atenas pudesse condenar à morte o homem mais nobre da cidade não provocou nele apenas uma impressão indelével; isso iria determinar a orientação de toda a sua atividade filosófica.
Platão interessava-se por um lado pela relação entre aquilo que é eterno e imutável, e por outro, por aquilo que “flui”, exatamente como pensavam os pré-socráticos. Mas além disso, Platão também se interessava por aquilo que na moral e na sociedade é eterno e imutável. Sim, para Platão trata-se de uma mesma coisa. Ele procura obter na “realidade” própria que seja eterna e imutável.
Sobre a visão deste pensador, Platão achava que tudo o que podemos tocar e sentir na natureza “flui”. Não há, portanto nenhum elemento eterno. Tudo o que pertence ao “mundo sensível” é composto por uma matéria que o tempo consome. Mas ao mesmo tempo, tudo é constituído por uma forma intemporal que é eterna e imutável.
2. Sócrates
Sócrates nasceu em Atenas e viveu nessa cidade entre os anos 470-399 a.C., por ter vivido nessa cidade e devido ao ponto de vista cronológico, separa a filosofia em pré-socrática e pós-socrática. Em Atenas, desenvolvia-se a democracia e afluem os sofistas (sábios, eruditos). Essa corrente filosófica se interessava pelo homem e pelo seu lugar na sociedade e recusava todo e qualquer tipo de especulação, desenvolvendo o ceticismo.
Sócrates não queria ensinar aos homens, mas sim aprender com o interlocutor. Principalmente no início, apenas propunha questionamentos e fingia ignorância. Ele tinha uma “consciência” que lhe dizia o que estava certo, já que o julgamento do justo e do injusto era feito pela razão e não pela sociedade.
Foi condenado à morte por causa de sua atividade filosófica, por isso, conhecemos seu trabalho principalmente por Platão, que foi seu discípulo. Devido a isso, é difícil distinguir a doutrina de cada um deles.
3.