Filtro de partículas diesel
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Os Particulados de Diesel Os particulados são constituídos de pequenas unidades esféricas compostas basicamente de carbono com diâmetro na faixa de 10 a 80 nm; estas se agregam formando partículas secundarias, com diâmetros aerodinâmicos aproximadamente entre 100 e 300nm. Estes agregados são formados pela condensação de hidrocarbonetos resultantes da combustão incompleta do óleo Diesel e do óleo lubrificante, sobre os quais ainda se adsorvem os sulfatos, ácido sulfúrico e água. Este processo começa na câmara de combustão e continua até a exaustão. O conglomerado final resultante é chamado então de particulado ou fuligem. Sua composição média, em peso, é de: 70% de carbono, 20% de oxigênio, 3% de enxofre, 1,5% de hidrogênio, e menos de 1% de nitrogênio. Tendo em vista facilitar a descrição do comportamento químico destes materiais, estes foram divididos em duas partes: a fração insolúvel, composta basicamente de carbono e sulfatos, e a fração orgânica solúvel (SOF), composta do combustível e do óleo lubrificante não queimados ou parcialmente queimados. Essa última pode contribuir com até 2/3 do peso total do particulado. Vale salientar que a composição e a morfologia das partícula de fuligem é dependente de diversos fatores, tais como: tipo de máquina, da carga, do modo de operação, além da qualidade do óleo lubrificante e do próprio Diesel utilizado.
Tecnologias de Controle de Particulados
Muitas soluções têm sido propostas visando a eliminação dos particulados, além das apresentadas anteriormente. Tem-se sugerido-se, por exemplo, o uso de combustíveis alternativos, tais como óleos vegetais modificados ou gás natural comprimido, a adição de metanol ou etanol ao Diesel, etc. Essa última encontra-se em processo de avaliação no Brasil, tendo em vista a atual grande disponibilidade deste álcool. De modo geral, o uso destas alternativas podem vir a acarretar perda de eficiência desses motores.
Outra possibilidade de redução de particulados é a adição de