Filosofos ontológicos
A filosofia não pode iniciar a investigação dos objetos sem antes indagar quais os elementos que constituem o conhecimento e quais são seus limites. O problema deixa de ser o objeto do conhecimento, mas a possibilidade do sujeito conhecer. A filosofia deve tematizar o pensar do sujeito e os limites do conhecimento.
Desde Aristóteles, o sujeito designa o ente independente do conhecimento, porque permanece como o que se encontra na base de mudança das circunstâncias. Desde o Século XVIII, o cunho ideológico do sujeito é conservado. Embora o eu, como sujeito psicológico seja declarado portador de seus diferentes atos., que ele dirige intencionalmente para objetos.
Enquanto sujeito psico-físico é o indivíduo existente em corpo e alma que se apresenta como portador de seus atos, enquanto sujeito psicológico o portador de seus atos é o eu consciente de si mesmo.
Segundo Kant, é preciso distinguir no meta-sujeito transcendental o sujeito ativo, como eu pensante, e o sujeito passivo como eu intuitivo do sentido interior.
1. Descartes: a filosofia do racionalismo
No racionalismo, destaca-se o nome de René Descartes. O racionalismo acentua a atividade espiritual do conhecimento. Assume posturas idealistas e realistas do pensamento medieval. É uma perspectiva que parte do pressuposto que o conhecimento não provém somente de dados empíricos, mas também produzido por atividade intelectual.
Descartes liberou a teoria do conhecimento das premissas teológicas e revolucionou o racionalismo, o qual apela à razão e a intuição intelectual como uma ou a única fonte do conhecimento imediato. Tal filosofia se inspira no modelo do conhecimento matemático, como a geometria euclidiana.
O racionalismo e o empirismo, diferente do ceticismo, tentam mostrar ser possível conhecimento seguro. Os empiristas tentam romper o regresso ao infinito das demonstrações, por meio da