Filosofos marx
Todos nós temos liberdade. Escolher sentar, levantar, ler, correr e em todas essas escolhas podemos exercer certa liberdade. “O fato de que temos liberdade de escolha, não garante nossa liberdade de efetivamente atuar sobre essas escolhas nem assegura a liberdade de atingir os resultados desejados. Mais que isso, demonstramos que o exercício de nossa liberdade pode ser um limite à liberdade alheia. Para sermos capazes de agir livremente, precisamos ter mais do que livre-arbítrio. As maneiras como agimos e nos percebemos são conformadas pelas expectativas dos grupos a que pertencemos, o que se manifesta de vários modos.”
“Assim, devemos aos grupos a que pertencemos os bens que buscamos, os meios empregados nessa busca e a maneira como distinguimos quem pode e quem não pode colaborar nesse processo. Dessa forma, uma enorme quantidade de conhecimento prático é adquirida, e sem ela não seríamos capazes de conduzir nossas atividades cotidianas e nos voltar para projetos de vida específicos.” “Nesse sentido, o Eu pode ser pensado como uma “conversação”, que tem lugar dentro de nós, na qual a linguagem atua como meio que permite esse processo, bem como nos pensar como um “todo”. O Mim, por outro lado, refere-se ao modo como organizamos nossas expectativas de grupo em nossas ações. Respondemos aos outros em termos de como nos vemos, o que é constantemente modificado de acordo com os diferentes parâmetros sociais de nossa rotina. “
“O processo de formação de nosso ‘self’ e de como nossos instintos podem ou não ser suprimidos costuma ser denominado socialização. Somos socializados – transformados em seres capazes de viver em sociedade – pela internalização das coerções sociais. Considera-se que estamos aptos para viver e agir em grupo quando adquirimos as competências para nos comportar de maneira aceitável e, então, somos considerados livres para assumir a responsabilidade de nossas ações.”
Observação e sustentação de nossas vidas